Você alguma vez já chegou naquele ponto de ligar o "então, foda-se!"? Naquele ponto quando a gente já explicou de todas as maneiras sutis e educadas, já fez até desenho, mas as cabeças burras continuam se recusando a entender? Quando o único jeito é deixar a sutileza de lado e falar na lata o que precisa ser dito?
Ontem o personagem da Isis Valverde em Ti-ti-ti chegou a este ponto, com muita classe. Eu não estou seguindo a novela religiosamente, mas ao final de todo dia eu entro lá no site do G1 e assisto às cenas em que aparecem os personagens do André Arteche, da Giulia Gam e da Isis Valverde. O texto que estes personagens têm interpretado é muitas vezes emocionante e de um esmero raro. Para quem não está seguindo a trama, Marcela (Isis Valverde) é a melhor amiga de Julinho (André Arteche), que é gay e perdeu o namorado Osmar em um acidente de carro. A mãe de Osmar, d. Bruna (Giulia Gam) não aceita a homossexualidade do filho - nem depois de morto - e passou a hostilizar o genro Julinho que ela amava feito um filho até saber que ele havia sido namorado de Osmar.
Mais uma vez o texto de Maria Adelaide Amaral me surpreendeu e me emocionou. Muito.
Cena maravilhosa, muitíssimo bem escrita e interpretada. Totalmente verdadeira, personagens incrivelmente verossímeis. Um marco na TV brasileira.
ResponderExcluirGente, é verdade. Ficou muito boa, muito cuidadosa. Nessas horas, a gente vê que é possível - e muito - a tevê entreter e, ao mesmo tempo, prestar um serviço. E com qualidade.
ResponderExcluiralguém pelo amor de Deus liga na Globo e pede pra colocar essa novela no lugar de Passione!!!!!!
ResponderExcluirO povo brasileiro tá precisando de novela com qualidade no horário nobre.
Maria Adelaide Amaral, um super beijo sua fofa!
Amay.
ResponderExcluirSó espero que mamãe e papai tenham assistido também. Gente, o texto foi fantástico e a interpretação de ambas, idem. Isso, sim, poderia ser o papel das novelas.
Nossa Luciano, que lindo!
ResponderExcluirToda forma de militância é valida e a Rede Globo atingiu o seu máximo nessa novela, vários personagens gays, textos bem elaborados e intepretações primorosas.
ResponderExcluirParabéns a Rede Globo.
Bah, eu não acompanho, mas cena ímpar.
ResponderExcluirE como ja bem disseram, Parabéns a Maria Adelaide.
Eu tb não acompanho, mas a cena é ímpar.
ResponderExcluirE como ja bem disseram, pParabéns a Maria Adelaide Amaral ... TV de qualidade tem q ser assim ... quem sabe a moda pega ...
;-)
eu não assisto a novela, mas tenho que concordar contigo o texto é de uma beleza impar...
ResponderExcluirPelo que li e o pouco que lembro, nenhuma das duas existiam no original de 1985, onde Leclair era muito menos afetado e Valentim menos pastelão. Apesar de Maria Adelaide dizer que não se trata de um remake, mas de uma homenagem, não gosto e não acompanho... Mas o que dizer de uma cenas dessas? A situação de embate de ideias é delicada, o texto está impecável e as duas deram um banho de interpretação! Se houvesse Emmy brasileiro, eis duas fortes concorrentes.
ResponderExcluirGosto muito do texto.
ResponderExcluirNesta cena, em especial, acho a Giulia Gam excelente e esperava mais da Isis Valverde.
Guilherme
Ótima cena, sem floreios nem meias-palavras. Não acompanho a novela, mas esta cena foi muito bem escrita. Uma situação totalmente verossímil - aliás, quase lugar comum (da mãe que acha que o outro "transformou" seu filho em gay), e interpretada também com bastante realismo. Parabéns à M.Adelaide.
ResponderExcluirvale lembrar tb do trabalho de andre arteche, impecavel!!!
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