sábado, 11 de dezembro de 2010

Religião não define caráter

5 comentários:

  1. Me dei de presente ontem o livro "Deus - um delírio" de Richard Dawkins. Comecei a ler ontem mesmo e já devorei a metade. Excelente livro, desmonta um a um os pífios argumentos que envolvem o teísmo e a ilusão de que as religiões funcionariam como esteios morais. Mais do que apontar as atuações de Hitler e Chaplin, que poderiam ser vinculadas a escolhas pessoais além de suas convicções religiosas (ou da ausência delas), as maiores conquistas dos dois últimos séculos - em relação à ecologia, aos direitos das mulheres, ao fim da escravidão, à democracia - têm mais a dever a uma ética laica e à evolução do pensamento humano do que às religiões, que souberam (e sabem) conviver com a misoginia, a escravidão e as ditaduras monárquicas ou não. O pensamento religioso forma, sim, um caráter: resistente ao debate e à liberdade, à argumentação racional e à defesa de valores afinados com o direito universal à liberdade e à felicidade.

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  2. Isto é verdade, com certeza. Mas não quer dizer que não influencie em algumas condutas...

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  3. Papai Urso do Interior13 de dezembro de 2010 às 10:10

    Bem lembrado, meu caro, muito bem lembrado... Chaplin foi tão genial que usou a comédia O Grande Ditador, para proferir um dos discursos mais lindos que a humanidade já ouviu, e olha que ele não estava rindo...

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