É um filme leve que surpreende nas menores coisas. A história do palhaço em crise de identidade é contada de forma quase poética, e há pequenos detalhes aqui e ali que dão graça às cenas - como a placa escrita à mão VENDE FRANGO-SE em um vilarejo do interior.
A história começa lenta como a vida das cidadezinhas empoeiradas por onde o decadente Circo Esperança passa. E vai ganhando a gente aos poucos pela fotografia linda que transforma cada cena em uma pequena obra de arte e pelo desenrolar da trama modesta que cativa pela humanidade dos personagens que são excêntricos sem parecerem irreais. Até Moacyr Franco está impecável em uma única cena como o delegado de uma cidadezinha em participação curta e marcante.
Quando o filme termina a gente está se sentindo mais leve, e rindo feito criança boba que acha graça em tudo.
7 comentários:
bacana ler este post, não sabia do filme e com certeza vou assistir depois do que li.
confesso que estava meio com o pé atrás com esse filme. Não sei porque... pois Selton Mello é um dos grandes artistas que temos por aqui.
Você conseguiu: vou ver!
abraço
tive oportunidade de conhecer o SM em uma festa, ele realmenrte tem rostinho muito fofo, é articulado, nao é(...), mas é gente que faz!! you know!!!
Gostei do post. Assistirei o filme. Abraço! Obrigado pela dica!
E a cena do moço compridíssimo na frente do quadro e fica parecendo que ele tem chifres, rs. Adorei! E tem outra placa, na frente do mecanico que está escrito algo bem engraçado... mas não lembro...
@Marta:
Na placa da fachada do mecânico está escrito OFISSINA. Ótimo isto, bem Brasil do interior!
Abraço,
**
Esse tb quero ver.. mas não dá pra ser por agora... :(
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