terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Reis e ratos


Apesar de lançado só agora, Reis e Ratos foi feito em 2009, filmado em poucos dias para aproveitar a equipe técnica e os cenários de O Bem Amado e viabilizar o projeto. Mas a produção bem cuidada nem deixa transparecer que o filme foi feito de sobras.

O projeto é uma grande piada. A ação se passa nos anos que antecedem o golpe militar de 64 e é contada com visual de film noir e caracterizações impagáveis com os personagens falando com sotaque de dublagem de filme americano antigo. Mas parecem ter exagerado um pouco na maquiagem de Rodrigo Santoro, tão demasiadamente asqueroso que seu personagem ficou extremamente repulsivo.

Infelizmente não há piada que se sustente por duas horas, e depois dos dez primeiros minutos a brincadeira começa a ficar cansativa. No final da primeira hora muitas pessoas deixaram a sala. A segunda metade do filme virou um suplício interminável. Duas ou três tiradas engraçadas tiravam algum sorriso da plateia, mas era impossível disfarçar a sucessão de bocejos. Tive que tomar um café forte na saída para conseguir dirigir de volta para casa em segurança.


6 comentários:

  1. "Tive que tomar um café forte na saída para conseguir dirigir de volta para casa em segurança."

    Vixe!

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  2. Luciano, por acaso você escreveu alguma crítica a respeito do CD mais recente da Lana del Rey? Não sei se foi no seu blog que eu li ou em outro. Se tiver escrito, não acho em lugar algum!

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  3. @P. Florindo:
    Eu não escrevi sobre a Lana del Rey. Ainda.
    Abraço!

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  4. O trialer me despertou a atenção, mas a crítica que eu já tinha lido falava a mesma coisa. O tom exagerado do filme o tornava cansativo.

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  5. Impossível assistir ao filme depois de ler tanta crítica negativa. Se o cinema brasileiro lança meia dúzia de filmes assistíveis por ano já é muito.

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  6. eu não me interessei por este filme...

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Reservo-me o direito de ignorar solenemente alguns comentários.