Marta Suplicy entregou hoje formalmente o seu pedido de desfiliação do Partido dos Trabalhadores, promovendo o final anunciado de uma novela que já vinha se arrastando há um certo tempo. De fundadora do partido a um de seus membros mais atuantes, senadora em exercício, de família rica e tradicional, famosa também por falar abertamente de sexo nas manhãs da TV brasileira, mãe de roqueiro, ex-esposa de senador, Marta sempre foi uma figura emblemática no partido. Boa de briga, boa de polêmicas (defendeu ferrenhamente a pauta GLBT mas escorregou no preconceito durante a campanha de oposição a Kassab com o "é casado? tem filhos?', e ficou eternamente colada ao "relaxa e goza" durante a crise dos aeroportos), Marta quer alçar novos voos e não vê mais espaço no PT, um partido que ela diz não reconhecer mais.
Marta Suplicy tem a cara de milionária da elite branca que dava diversidade ao PT. Ao se passar a régua, é o PT que sai perdendo mais uma vez, e que parece não conseguir estancar a hemorragia na moral e no moral do partido que sangra em praça pública. Chegamos a uma situação em que quase toda a intelectualidade de esquerda no Brasil tem o carimbo de "ex-PT" no currículo, a maioria deles tendo se desligado do partido com o pote até aqui de mágoa.
Já vai tarde mulher arrogante e deslumbrada o poder subiu a cabeça desta criatura.A máscara caiu.
ResponderExcluirMuito bom o texto Luciano, adorei: "um pote até aqui de mágoa". rsrs
ResponderExcluirUma tão suja qto todo o resto do PT e qua agora posa de moralista por ambições políticas ... que o eleitorado de SP não se iluda com ela e seu discurso ...
ResponderExcluirBeijão