2010 foi, decididamente, o ano em que o computador ficou mais importante que a televisão. Nos Estados Unidos já se desconfia que as pessoas passam mais tempo em frente ao computador do que em frente à TV, e no Brasil a situação deve atingir este patamar dentro de muito pouco tempo.
Eu fui criado em frente à TV. Nos anos 70 a gente voltava da escola correndo para assistir ao Vigilante Rodoviário e seu fiel amigo-cão Lobo, e ver a Márcia Cardeal, que comandava o programa Zás-Trás com uma coletânea de desenhos animados supimpas. O Vigilante Rodoviário, o Lobo, a Márcia Cardeal, e a gíria "supimpa" são agora parte de um passado muito distante e fora de moda. Hoje a gente assiste a séries americanas no computador no mesmo dia em que foram exibidas na TV americana, e fica o dia inteiro conectado com amigos virtuais trocando vídeos, fotos, e chavecos.
Por isso é bastante icônica a escolha de Mark Zuckerberg como "Pessoa do Ano" pela revista TIME. A posição já foi de Obama (2008), de George W. Bush (em 2000 e 2004), da rainha Elizabeth II (em 1952), do Papa João Paulo II (em 1994), e até de Adolf Hitler (em 1938). Mas para entender como Zuckerberg chegou onde chegou é preciso retornar a 1982, quando a revista surpreendeu meio mundo ao escolher para a posição "o Computador". Uma nova era começava. Curiosamente, nem Bill Gates nem Steven Jobs tiveram a honra de ser escolhidos até hoje, mas é sem dúvida graças também a eles que Zuckenberg está hoje na capa da TIME.
Você lembrou de pagar a sua mensalidade do Facebook este mês? Ah, não tem mensalidade? Não é realmente incrível que mentes brilhantes como a deste menino tenham criado coisas tão fabulosas que podem ser desfrutadas absolutamente de graça e de forma legal?
O cérebro eletrônico
ResponderExcluironde esta o botão para curtir?
ResponderExcluirhehehe
Eu corria para casa para assistir Xuxa, e agora só assisto Criminal Minds, Grey's Anatomy, Nikita, The Event, The Wlaking Dead.
ResponderExcluirO resto do tempo? Computador.
p.s.: sinto-me atraído por este lindos olhos verdes.