quarta-feira, 6 de julho de 2011
O direito dos outros
Nos países onde a luta pelos direitos dos homossexuais está em estágio mais avançado os héteros também já aderiram à luta. Lá eles já superaram o receio de ser confundidos com gays.
O trabalho de Hudson Taylor e Ben Cohen (aqui) é um ótimo exemplo deste engajamento nos Estados Unidos. Os vídeos produzidos por equipes esportivas e grandes nomes do show business para o projeto It Gets Better é outro.
Agora existe também o projeto Straight But Not Narrow. O nome faz um trocadilho com os significados duplos de straight (reto / hétero) e narrow (estreito / tacanho, preconceituoso) e pode ser traduzido mais ou menos por Hétero Sim, Preconceituoso Não. O espaço é aberto para "homens falando para homens sobre homens que gostam de homens" e acaba de ganhar o apoio de Cory Monteith, o Finn de Glee. Por outro lado, pais, irmãos, e amigos de homossexuais entram cada vez mais na luta para defender os direitos de seus entes queridos.
No Brasil a batalha ainda é desafiadora, mas não a ponto de desanimar. Tudo tem seu tempo. O movimento certamente vai ganhar mais força quando virmos desfilando pela Avenida Paulista não um grupo de gays exigindo seus direitos, mas um grupo de héteros brigando pelos direitos dos seus amigos e parentes gays. Ou quando desembarcar em Brasília um grupo de mães zelosas de homossexuais exigindo os direitos de seus filhos. Afinal, não existe na Natureza força mais avassaladora que a determinação de uma mãe brigando pela felicidade de um filho.
apaixonante e fofo.
ResponderExcluirlinda iniciativa... já tinha postado tb...
e louco para os próximos vídeos
que tal um com o jake gylenhaal??
Como aconteceu pela luta dos direitos civis dos negros nos EUA.
ResponderExcluirSão estágios que esperamos que nossa sociedade brasileira alcance. O importante é não desistir, basta olhar o que avançamos em pouco mais de um ano.
ResponderExcluirBeijao.
Acho que essa aceitação é gradativa sim. Hoje em dia eu tenho altas conversas com a minha mãe sobre relacionamentos que há algum tempo atrás nem sonharia com tal coisa. E mais um exemplo pessoal: um dos meus grandes "algozes" na época da faculdade, que eu nunca pensei que iria evoluir do "homo tacanhus", é atualmente um grande companheiro de trabalho.
ResponderExcluirÉ, mas na época do movimentos dos direitos civis dos negros, o mundo vivia um clash entre capitalismo e socialismo, as pessoas tinham que ter uma opinião e posição política muito bem fundamentada. Infelizmente vivemos na era do relativismo, onde "nada deve ser encarada politicamente" e "sem levantar bandeiras".
ResponderExcluirConsiderando que os negros brasileiros ainda enfrentam um nível de desigualdade $ maior do que a da África do Sul, eu sou bem cético com relação a questão dos direitos gays no Brasil. Para a classe média gay que mora nos Jardins/Ipanema tudo está ótimo: compra-se aceitação através do $, correto?
Abraços,
Fer.
Interessantíssima o logotipo, tem trocadilhos que só funcionam mesmo em inglês... Mas enquanto isso nessa terra tropical abençoada por Bolsonazis e Myrians ainda está distante esse engajamento hetero, eles preferem envaidecer-se de que não estão na nossa pele e agradecem aos céus todos os dias por serem heterossexuais... Anyway, adorei a proposta, se pegar aqui no Brasil será óteeeemo.
ResponderExcluirSaiu o vídeo do projeto #eusougay http://www.youtube.com/watch?v=mU3AFlThrdk
ResponderExcluirMilhares de fotos!
Olha você e suas boas energias, Luciano!
ResponderExcluirEsse projeto, eu sou gay, é sensacional, permite que o País todo participe.
Ah,moleque!