A Vida em Preto e Branco (Pleasantville, 1998) teve quase o efeito de uma bomba atômica sobre mim quando o vi há mais de dez anos. A história começa em preto e branco com a inocência dos programas da televisão americana dos anos 50, e os personagens vão ganhando cor conforme abandonam a inocência e descobrem o desejo. Lá pelo meio do filme convivem vários personagens coloridos com outros em preto e branco e, é claro, a convivência não vai ser pacífica. Imagine se os gays fossem verdes e você vai ter uma ideia do que estou falando. O filme é excelente e, na minha opinião, nunca ganhou a atenção que sempre mereceu.
Mas eu sempre vou lembrar também de A Vida em Preto e Branco como o momento em que fui apresentado a Etta James, que faleceu hoje aos 73 anos de idade. Foi em uma cena lindíssima em que os personagens que estão começando a se apaixonar ouvem At Last no rádio do carro e o desejo começa a aparecer, mostrado em forma de cor.
caramba, luciano, tou com uma postagem no forno sobre este filme... realmente é uma história e tanto que muita gente não conheceu.
ResponderExcluirVi este filme na TV a cabo outro dia e me surpreendi, aliás uma ótima surpresa!
ResponderExcluirFiquei curiosa e com vontade de ver o filme. Não tinha visto ainda nenhum comentário a respeito. Parece ser interessante e nos faz pensar em como seria se o filme se passasse nos dias atuais. Preto e branco mesmo, só no berçário. A inocência já não faz parte dos nossos dias. Infelizmente. Até mais. Ab.
ResponderExcluirNossa que lindo, que imagens, é a primeira vez que vejo este filme, uma parte dele, quero ver este filme completo, a Margot em seu comentário disse tudo.
ResponderExcluirMaridão tava escrevendo sobre esse filme. E ele é realmente lindo (o Maridão e o filme... rs)!
ResponderExcluirlinda cena, e uma boa ideia de filme.
ResponderExcluiresta musica nao é deste mundo, é linda demais.
[j]