sábado, 28 de junho de 2014

#ImaginaNaCopa

Depois desse jogo contra o Chile, todo brasileiro que assiste aos jogos e gosta de torcer deve estar em ponto de ter uma embolia cerebral. Mas, verdade seja dita: o Brasil pode até não ganhar a Copa, mas o senso de humor do brasileiro nunca teve um momento tão efervescente. 

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Ed Sheeran


Ed Sheeran foi abençoado com talento criativo de sobra e uma voz celestial para servir de veículo para suas criações normalmente embaladas pelo acompanhamento do inseparável violão. É um descanso muito bem-vindo para ouvidos maltratados por malabarismos sonoros de auto-tunes e sintetizadores eletrônicos. Aos 23 anos este inglesinho de Suffolk está lançando oficialmente na próxima segunda-feira seu segundo álbum de estúdio, chamado X (em inglês é para ser lido como multiply, do sinal de multiplicação, e não como a letra x). Seu disco anterior tem o nome de + (em inglês lê-se plus).

X chega num momento em que Ed Sheeran começa a expandir a fama para o outro lado do Atlântico e ficar conhecido também nos Estados Unidos, principalmente depois de abrir a trilha sonora de A Culpa é das Estrelas com a ótima All Of The Stars, composta especialmente para o filme.

Na edição Deluxe X inclui 16 faixas, abrindo com a deliciosa One.

Videópatas

A internet tem provado ser o veículo por excelência para o humor, e o melhor exemplo aqui no Brasil é seguramente o Porta dos Fundos. A ideia do canal para veicular esquetes curtos e mais apimentados do que a televisão aberta permite tem se espalhado pelo mundo, e o correspondente espanhol é o Videópatas. O número abaixo, publicado há mais de um ano, é um dos meus favoritos, e nem é preciso saber espanhol para entender exatamente o quê está acontecendo.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Menino do interior

Smalltown Boy foi lançada em junho de 1984, há exatos 30 anos. A música, que descreve um rapaz gay tímido sozinho na estação de trem deixando a cidade e a família para trás para escapar do preconceito e da violência, acabou virando uma espécie de hino gay. A interpretação pungente de Jimmy Somerville, que na época tinha apenas 22 anos, ajudou a identificação de muitos jovens gays com o personagem da canção.

No mês passado Jimmy Somerville regravou a música em comemoração ao aniversário de três décadas. E imaginem só! Smalltown Boy continua atual e resultou lindíssima nesta regravação que já está à venda no iTunes.


sábado, 14 de junho de 2014

Orgulho

Quando a Westboro Baptist Church de Washington chamou a polícia para conter um beijaço organizado por um grupo de gays hoje pela manhã, jamais poderia imaginar que o primeiro ato do primeiro policial a chegar ao local seria caminhar em direção ao namorado, que estava no protesto, cumprimentá-lo com um beijo e ajudá-lo a erguer a bandeira do arco-íris.


quarta-feira, 4 de junho de 2014

Gay and proud

É realmente formidável o que está acontecendo nos Estados Unidos, em que praticamente todos os dias há dezenas de notícias de avanços da comunidade LGBT. As diferenças nos horizontes do país são enormes mesmo se considerando o curto espaço de alguns meses. Hoje foi a vez deste vídeo emocionante em que o diretor de uma escola de ensino médio surpreendeu a todos os alunos, no meio do discurso das festividades que celebravam exatamente a diversidade e apoio à comunidade GLBT, ao anunciar que era gay. A emoção é tão grande, o momento é tão difícil, que a tensão que ele vivencia é quase palpável.
A notícia pegou todo mundo de surpresa e o apoio e solidariedade que ele recebeu foram impressionantes. (Se tiver dificuldade de ver o filme na janela acima, acesse aqui).

terça-feira, 3 de junho de 2014

domingo, 1 de junho de 2014

Os homens são de marte... e é para lá que eu vou

Os Homens São de Marte... e é para Lá que Eu Vou é divertido e ágil e vem comprovar mais uma vez que o Brasil deixou para trás a fase do filme-favela para produzir ótimas comédias urbanas (O Divã, Minha Mãe é uma Peça e S.O.S. Mulheres ao Mar são só alguns dos exemplos recentes de comédias muito acima da média que arrastaram multidões aos cinemas).

Fernanda (Mônica Martelli), a personagem central, lembra muito a Carrie Bradshaw de Sex & The City. Uma mulher moderna, liberada e independente, mas completamente imatura emocionalmente e que, embora se julgue muito avançada, ainda pensa exatamente como nossas bisavós que foram criadas para somente ser felizes quando encontrarem um homem a quem possam se dedicar para o resto de suas vidas. Mônica Martelli é muito boa se se sente completamente segura dentro da personagem que idealizou e que já vinha representando nos palcos há quase uma década.

Enquanto Fernanda fica batendo a cabeça para lá e para cá comprovando cada vez mais que "mulheres querem casamento/homens querem se divertir", quem quase rouba o filme é o Paulo Gustavo fazendo mais uma vez (e muitíssimo bem!) o papel dele mesmo - o amigo gay hiperativo de língua ferina e tiradas cheias de humor. Muito boa diversão.