segunda-feira, 29 de junho de 2015

Good cop

Esperando o dia em que a comemoração de uma conquista da comunidade LGBT aqui no Brasil conte com a participação animada de um policial como aconteceu em Nova York neste final de semana.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

From Hillary, with love

Hillary Clinton, próxima presidente da nação mais poderosa do planeta, não apenas apoia os direitos da comunidade gay. Hillary Clinton é ativista incansável pela causa LGBT. Este é o vídeo que ela divulgou hoje como parte da campanha à presidência.

domingo, 21 de junho de 2015

Malafaia virou santorum

Até algum tempo atrás havia um político americano que começara uma verdadeira cruzada contra os gays. Rick Santorum, do partido republicano, era um pé no saco e perseguia os gays assim mais ou menos como o Malafaia aqui no Brasil. Daí o ativista Dan Savage, em uma jogada sensacional, lançou uma campanha para que seus seguidores sugerissem novos significados para a palavra 'santorum'. Com isso acabaram designando à palavra algo nojento que até então não era conhecido por nenhum nome próprio: passaram a chamar de 'santorum' as fezes que eventualmente aderem ao pênis depois de uma relação anal. O uso massivo da nova denominação contaminou o Google e a nova palava pegou, para desespero do político.

O jornalista Ricardo Boechat, ao mandar Malafaia "procurar uma rola" acabou, talvez sem planejar, lançando uma ótima campanha para se desmoralizar o pastor idiota falastrão de forma semelhante à que foi usada para desbancar Santorum. "Malafaia, vai procurar uma rola" virou refrão fácil de repetir, gostoso de falar, que contém em uma frase simples a malícia típica do brasileiro e resume o que sempre tivemos vontade de gritar para este pastor estúpido. O refrão pegou. Ontem, durante show na Virada Cultura de São Paulo, Lenine estreou a frase para delírio da plateia.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Eu te amo, Google Maps

Quem anda no meu carro deve estranhar que eu utilizo o Google Maps com navegação turn-by-turn até para ir à padaria a três quarteirões de distância. A ideia é simples: a melhor forma de aprender e dominar uma nova ferramente é quando você não precisa dela desesperadamente. Não adianta achar que você vai conseguir ler o manual e aprender a pilotar quando o avião estiver caindo. Da mesma forma, você provavelmente não vai conseguir sair de uma região perigosa e hostil usando o GPS se não souber previamente muito bem como ele funciona.

Usei o Waze (que também é da Google) durante anos, mas o Google Maps se atualizou a ponto de deixar o Waze comendo poeira. Além disso a navegação do Google Maps utiliza um algoritmo que simula mais fielmente as decisões de um motorista humano, e evita aqueles inexplicáveis ziguezagues que todo mundo que utilizou o Waze conhece muito bem.

Com a integração aos comandos de voz do Google Now que entendem muito bem o português, eu apenas digo ao smartphone "OK Google", "Navegar para casa" e voilà! o visor mostra a rota e vai emitindo instruções do tipo "vire à direita na Avenida Andrômeda" ou "faça curva leve à esquerda para entrar na Avenida Cidade Jardim". Mais claro, impossível!

Com as últimas atualizações a navegação pelo Google Maps chegou a níveis que eram inimagináveis há alguns anos. A versão mais recente inclui instruções preditivas (do tipo "mantenha-se na faixa da direita para tomar rampa de acesso ao Anel Viário em 400 metros") e utiliza instruções que o programa lê nas placas de trânsito fotografadas pelo Google Street View.

Isso mesmo que você leu. O Google Maps inclui instruções com base nas placas de trânsito que vão aparecendo no seu caminho. A caminho da minha casa, por exemplo, sempre ouço a instrução "Mantenha a sua direita e tome rampa de acesso para o Bequê dos Eucaliptos". "Bequê dos Eucaliptos" é a placa "Bq. dos Eucaliptos" (Bosque dos Eucaliptos) lida nos servidores da Google.

Quer um conselho? Aprenda a usar bem a navegação pelo Google Maps - você provavelmente ainda vai precisar dele um dia.

sábado, 6 de junho de 2015

Sense8 (atualização)

Nada como um capítulo atrás do outro. Apesar da edição pouco didática e da trama aparentemente confusa do primeiro episódio, Sense8 entrou nos trilhos já no segundo capítulo. Cenas lindíssimas filmadas nos oito locais do planeta (Chicago, San Francisco, Londres, Mumbai, Nairobi, Seul, Berlim, e Cidade do México) onde habitam os principais personagens, protagonistas cheios de nuances (um personagem é uma transexual que namora uma lésbica, um é um ator machão gay enrustido, outra é uma viciada em drogas, e por aí vai), e recheado de cenas com alto erotismo (inclusive de sexo gay com o gatíssimo ator mexicano Alfonso Herrera - ex "Rebeldes"), a definição dos personagens e os mistérios da trama começam a adquirir algum sentido a partir do segundo capítulo. Sinto que se eu assistir mais meia hora já estarei completamente fisgado.


sexta-feira, 5 de junho de 2015

Sense8



Sense8 estreou hoje no Netflix. Dos mesmos criadores de Matrix e Babylon 5, a série chega cheia de promessas. Vi o primeiro episódio e fiquei com a impressão de que o responsável pela edição bebeu todas antes de ir para o trabalho, mas ainda é muito cedo para ter uma ideia definitiva.


quarta-feira, 3 de junho de 2015

Descanso eterno

Ontem eu fiz uma viagem de urgência a Santos para participar do velório de um primo jovem muito querido que sucumbiu a um câncer devastador em poucos meses. E fiquei muito surpreso de conhecer o Memorial Necrópole Ecumênica - esta construção enorme aí da foto (a torre maior está em construção). É um cemitério vertical, talvez o maior do mundo. Um lugar todo dedicado à disposição de restos mortais, com lóculos, ossário, cinerário, crematório, espaço para velórios, e uma infinidade de outras facilidades. O espaço é ecumênico e não tem absolutamente nenhum símbolo religioso, como cruzes ou imagens. O hall dos velórios parece uma entrada de shopping center, é amplo, confortável, com sofás. E para os frequentadores o espaço oferece restaurante, um museu de carros antigos, jardins com pequenos riachos e peixes, um viveiro de aves exóticas - que contribuem para relaxar um pouco as pessoas que normalmente estão ali sob forte emoção.

E quando qualquer pessoa quiser visitar o local onde estão os restos mortais de um ente querido, basta tomar o elevador, ir até o andar onde fica o lóculo que guarda os restos mortais. Ali o visitante tem privacidade para cultivar a memória do morto na mais absoluta paz, com vista para a cidade.

Eu nunca havia ido a um lugar assim e gostei muito da solução. Fiquei levemente tentado a reservar um espaço na torre mais alta para quando chegar a minha hora.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Google Photos

A Google é, para mim, a empresa mais cool da atualidade. Ela oferece inteiramente grátis o melhor buscador (Google), o melhor visualizador de vídeos (YouTube), a melhor plataforma para blogueiros (Blogger), o melhor gerenciador de mapas (Google Maps), o único visualizador a nível de ruas (Google Street View), um excelente aplicativo GPS (Waze), o melhor gerenciador de e-mails (Gmail), o melhor aplicativo armazenador de dados na nuvem (Google Drive), e o sistema para smartphones mais utilizado no mundo (Android).

Como se tudo isso não bastasse, a Google apresentou na semana passada uma ferramenta absolutamente revolucionária para quem curte fotografia e fotografa com frequência: o Google Photos. Inteiramente gratuita e com capacidade inesgotável, o aplicativo reúne em um único local todas as fotos que o usuário fizer, em qualquer aparelho (mesmo os da Apple), interligados por meio da conta Google.

Estou usando o Google Photos desde o dia do lançamento e não canso de me surpreender. Tiro uma foto com meu smartphone ou minha câmera (as melhores lentes) e em seguida abro o iPad (que tem a tela maior) e a foto já está me esperando lá para eu fazer qualquer edição necessária. Sim, ao contrário do iCloud da Apple - que só funciona nos dispositivos Apple, o Google Photos é multiplataforma e funciona indistintamente em qualquer dispositivo que tenha o aplicativo.

Como se isso não bastasse, o Google Photos reuniu todas as fotos de quem já utilizada o PicasaWeb. Resultado: o meu Google Photos já começa com quase 5.000 (cinco mil!!!!) fotos que tirei ao longo dos últimos dez anos, devidamente armazenadas, catalogadas, separadas, tagueadas, e facilmente acessíveis de qualquer lugar e de qualquer aparelho. No dia do lançamento o aplicativo já estava disponível em versões para iOS e para Android, inteiramente grátis, além da versão web para desktops. Para mim, isso é ser totalmente cool!

Veja abaixo a apresentação do Google Photos feita na semana passada e entenda porquê esta ferramente é realmente revolucionária.