Eu não participei de movimentos ou passeatas pelas DIRETAS JÁ ou pelo IMPEACHMENT DO COLLOR. Por uma razão muito simples: estas manifestações só aconteciam nas capitais e nas grandes cidades do país. Mesmo nos meus anos frequentando os bancos da faculdade de engenharia, que sempre foi bastante politizada, as demonstrações políticas eram muito restritas.
Tudo mudou com o advento das redes sociais. O Mark Zuckerberg certamente não tinha a menor ideia, quando começou o facebook, que estava contribuindo mais pela integração nacional do que a soma dos esforços de todos os governos que nos administraram até aqui.
Prova disso foram as bem sucedidas manifestações do último dia 15 de março convocadas pelas redes sociais. Embora as televisões tenham focado nos movimentos das grandes cidades, há relatos de que o Brasil inteiro se mexeu, até mesmo nos grotões mais remotos. A minha cidade de São José dos Campos, por exemplo, que passou calmamente pelas DIRETAS JÁ e pelo IMPEACHMENT DO COLLOR colocou nas ruas no último dia 15 uma multidão estimada em dez mil pessoas. Eu estava lá. E era muita gente, muita gente mesmo.
E pelas redes sociais eu vi fotos de manifestações nos lugares mais impensados. Até na minha cidadezinha natal de Ouro Fino, no sul de Minas, cuja população não passa de 32 mil habitantes (foto acima). As pessoas combinaram pelo facebook, se vestiram de verde e amarelo, se encontraram em frente à prefeitura e marcharam pela cidade gritando palavras de ordem.
A informação hoje viaja mais rápido e chega mais longe. Existe um anseio forte, mesmo nos lugares menores e mais remotos, de participar de tudo que está acontecendo, e isso é muito bom. No próximo dia 12 de abril eu saio de novo às ruas. Onde quer que eu esteja.
A informação hoje viaja mais rápido e chega mais longe. Existe um anseio forte, mesmo nos lugares menores e mais remotos, de participar de tudo que está acontecendo, e isso é muito bom. No próximo dia 12 de abril eu saio de novo às ruas. Onde quer que eu esteja.
3 comentários:
Mas um fato interessante é sair nas ruas contra a corrupção e usar camisa seleção com o simbolo da CBF.
Eu não vejo nenhum problema em usar camisa da Seleção em marchas contra a corrupção. A Seleção sempre foi vista como um dos símbolos da nação e imediatamente invoca o nome do país até no exterior. Se começarem com estes preciosismos vão ter que parar de usar os aeroportos construídos pela Odebrecht ou a ponte Rio-Niterói construída pelo governo da ditadura.
Antes até saia e vibrava pelas manifestações...
Hoje perdi o tesão por isso e cada vez menos me identifico com os ideais expostos.
Muito menos com o preciosismo com que os debates são feitos!
Acho que to ficando velho!
Rsrsrsrsrsrsrs
Beijão
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