quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Sem medo de ser feliz

Sabe aquele momento quando você está sozinho em casa e coloca a música no último volume e sai rodopiando, dançando e dublando, só de cueca, na frente do espelho? Então... Se você não tem ideia do que estou falando então talvez você seja ainda um garotinho de 2 anos de idade - é só ter paciência que a sua hora vai chegar.

Tem também aquele momento no carro, com o trânsito parado, em que a música enleva e arrebata e a gente só se dá conta do arroubo quando percebe os ocupantes do carro ao lado olhando nervosos e tentando decifrar se a gente está precisando de ajuda. Ah, quem nunca?

Quem já passou por tudo isso vai se divertir bastante com este número apresentado ontem no programa do Jimmy Fallon em que o apresentador, o escritor/ator/diretor inglês Stephen Merchant, e o piteuzinho do Joseph Gordon-Levitt competem para ver quem melhor dubla um trecho de música. Cada um deles escolheu dois trechos de músicas bem conhecidas, e o resultado é simplesmente uma delícia.

sábado, 21 de setembro de 2013

Elysium


Elysium se passa no ano de 2.154 - curiosamente o mesmo ano da história de Avatar - e era para ser um manifesto socialista, uma crítica a como já vivemos atualmente. Mas não rolou. É só um filme de ação mesmo e, uma vez que se admita isso, é um filme de ação muito bom. A visão socialista não pega porque é maniqueísta demais. Os pobres são pobres, pobres, pobres de marré deci, vivem em lugares asquerosos de uma Terra superpopulada, e aparentemente não tomam banho. Os ricos são lindos e cheirosos e vivem na estação espacial Elysium, que mais parece uma colônia de férias, e não fazem nada além de tomar champagne e desfilar fazendo caras e bocas. A estação Elysium lembra o "Nosso Lar" do outro filme, só que as pessoas estão vivas e não usam aquelas batas cafonas dos espíritos, e a arquitetura é mais criativa.

Desde o início a gente já sabe exatamente quem é quem na fila do pão francês. Porém o filme teria funcionado melhor se tivessem dado razões para a gente odiar os ricos de Elysium e torcer pelos pobres da Terra. Mas não, a única coisa odiosa em Elysium é a ministra da defesa (Jodie Foster) que é cruel, malévola, tem planos de tomar o poder, e provavelmente roubaria o doce de uma criancinha sem sentir nenhuma culpa. Os brasileiros Wagner Moura e Alicia Braga estão estupendos e têm papéis de grande destaque ao lado de Matt Damon e Jodie Foster. É realmente animador ver Wagner Moura fazendo sua estreia em Hollywood tão bem.

O personagem de Matt Damon tem apenas 5 dias para achar um jeito de se infiltrar em Elysium para se curar de uma exposição acidental à radiação e para isso vai precisar da ajuda do personagem de Wagner Moura, um rebelde que vive de enviar pessoas doentes para se curarem nas maravilhosas máquinas de Elysium que removem em segundos qualquer doença do corpo. Aqui caberia a analogia atual de mexicanos tentando cruzar a fronteira americana para melhorar de vida, ou a lembrança de qualquer outro regime segregacionista do planeta, mas não deixe que este papo cabeça tire o prazer de se ver um ótimo filme de ação.

Quero dançar com alguém... alguém que me ame

Five Dances chega em menos de um mês.




sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Clintinho

Duas palavras: Scott Eastwood. Ele tem a genética a seu favor: é filho de Clint Eastwood que ainda bate um bolão aos 83 anos de idade e foi um pedaço de mau caminho na juventude. Scott já apareceu em alguns filmes e estrelou algumas campanhas publicitárias. Ultimamente tem publicado fotos desinibidas pelo Instagram e deixado o mundo um pouquinho mais interessante...






Muito prazer


Se a vida pode ser muito difícil para um homossexual, imagine então para um transexual - a pessoa que nasceu no corpo errado do sexo oposto. A última edição da revista Viver Brasil traz uma reportagem muito interessante sobre os dramas vividos principalmente pelos homens trans, aqueles homens cujo sexo biológico indicado na certidão de nascimento é "feminino". É uma pena que ele, na capa, seja transexual mas não seja homossexual - porque eu pegava facinho...

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Orgulho

Esta semana nos Estados Unidos, John Banvard, de 95 anos, e Gerard Nadeau, de 67 anos, oficializaram o casamento depois de viverem mais de 20 anos juntos. O casamento foi realizado na própria instituição para ex-combatentes onde os dois residem.

Há cerca de 3 meses, Daniel Baer (de calça escura na foto) foi nomeado pelo presidente Obama para a posição de Embaixador da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa. Daniel é o quarto embaixador americano assumidamente gay, e esta semana aproveitou para divulgar um vídeo onde fala do trabalho como embaixador e apresenta o marido Bryan.

Estes são apenas dois pequenos exemplos em uma única semana de como a comunidade LGBT americana se imbuiu do espírito do orgulho de ser gay para mudar uma sociedade acostumada a séculos de preconceito. Só a visibilidade consegue exterminar a estranheza e criar a sensação de familiaridade. A sociedade precisa se acostumar com a nova realidade, e isso só será possível se conviver muito com ela.

As conquistas da comunidade LGBT não significam o fim da homofobia, da mesma forma que a abolição da escravatura não acabou com o racismo. Mas é preciso conviver com a novidade justamente para que ela deixe de ser novidade e vire lugar comum. Só assim a homofobia tenderá a desaparecer. No Brasil ainda são raros os casos como o de Daniela Mercury, que faz declarações de amor e beija em público, mas logo virão outros. E outros. E muitos outros...

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A lenda


Adoro o John Legend e estou gostando muito do álbum Love in the Future que ele lançou há duas semanas. Ele não é exatamente o meu tipo, mas eu não o mandaria embora se o encontrasse dando sopa na minha cama. Adorei este esquete que ele fez para a turma do Funny or Die tirando um sarro das celebridades que não perdem uma oportunidade para sensualizar. Nana Gouvêa vai morrer de inveja.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Bookmarks

Parece que todos os meus cantores favoritos resolveram fazer novos lançamentos na mesma temporada. Nada a reclamar, é claro, mas está difícil arrumar tempo para curtir este monte de gostosuras que culminou hoje com dois lançamentos simultâneos: Jack Johnson e Five For Fighting (nome artístico do John Ondrasik).

Isso depois de lançamentos recentes do Gregory Alan Isakov (que lançou The Weatherman há pouco mais de um mês, depois de quase quatro anos desde o lançamento de This Empty Northern Hemisphere), Joshua Radin (que lançou Wax Wings em maio), John Legend (com Love in the Future lançado há duas semanas), Andrew Belle (com o ótimo Black Bear lançado também há apenas duas semanas), e Brendan James (com Simplify, lançado mês passado).

Difícil dizer o que está melhor quando se está falando dos cantores favoritos - aqueles de quem a gente compra um disco sem precisar ouvir antes porque sabe que vai amar tudo. Neste momento eu estou passando Bookmarks, do Five For Fighting -  lançado hoje depois de quase quatro anos de Slice, que é de 2009. Ainda me assombro com os falsetos do John Ondrasik.