Vi hoje no jornal do início da tarde a reprise da reportagem mostrada ontem no Fantástico sobre a corrupção nas licitações públicas. Nada que ninguém nunca tenha visto antes, mas achei incrível o espírito investigativo do repórter que montou o esquema e documentou tudo. No Brasil tem sido assim ultimamente: a imprensa tem feito um trabalho extraordinário de investigação e trazido à tona casos que o nosso sistema de inteligência policial jamais teria condições de ter descoberto. Todos só temos a ganhar com uma imprensa cada vez mais forte, mais livre, e mais isenta.
Infelizmente, nossos vizinhos argentinos embarcaram em um trem no sentido oposto. Sinto muito por eles, porque gosto muito de lá e gostaria que o país desse certo. Mas, na Argentina neste exato momento está proibido falar mal da presidente e de seus feitos. Quem se atreve sofre as consequências. Os índices econômicos divulgados pela presidência são tão falsos que as publicações internacionais de economia pararam de divulgá-los - e no país está terminantemente proibido contestá-los. O país está prestes a virar um reino de conto de fadas.
Na semana passada o canal C5N cortou ao meio uma entrevista ao vivo tão logo o entrevistado (um antigo assessor de Néstor Kirchner) disse, falando da presidente Cristina, que "cada vez que há algo que não gosta ela fica brava com o emissor". Foi o que bastou para o programa sair subitamente do ar.
Quando só se pode falar bem não se tem notícia, se tem propaganda. Quem viveu os tempos da censura na ditadura brasileira conhece muito bem os perigos deste caminho.
3 comentários:
Bons comentários.
A matéria do Jornal Nacional impressiona tanto pela absoluta podridão de nosso sistema quanto pela coragem e determinação do repórter [?], pois foi longo o período interpretando o funcionário público, digamos, corruptado. A tomada dele no camarote do Sambódromo, convidado de honra do empresário corruptor, não tem preço e é digna dos melhores filmes de espionagem.
E os hermanos parecem ter delirante vocação para o suicídio coletivo. Evita como santa, Isabelita presidenta e Cristina por salva pátria é amar demais cabarés e dançarinas.
Esse episódio argentino fio o popular tiro no pé. Tivessem deixado o programa continuar, não teria tido muita repercussão. Cortaram no meio, e foi manchete na América Latina inteira... que tolinhos.
Nunca no Brasil se roubou tanto como agora, a podridão toma conta de todos os poderes, uma LÁSTIMA o PT ter ganho o poder de bandeja, este partido que se dizia do trabalhador e pelo trabalhador mostra a verdadeira cara, a máscara caiu, o estrago que estão fazendo nos bastidores é enorme, quando eles saírem se saírem vai ser difícil vão ver o estrago por de trás de tanto blá blá blá, eles querem é perpetuar no poder só isso, nem me assutei com esta matéria de corrupção isto é a ponta do iceberg a podridão é muito mais além, agora o assunto é copa imaginem a roubalheira, sabiam que eles lotearam todos os cargos para o PT, concurso público no Brasil virou piada, só para enriquecer donos de cursinho, ainda bem que o castigo vem, o ex foi encostado, achou que iria ficar relinchando pelo mundo a fora, mas o castigo veio, vamos ver esta daí presidenta vai até o fim, marionete só isso.
Quanto a Argentina, vai virar uma Koreia do Norte travestida de sulista só isso.
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