PR

A Igreja Católica nunca foi mesmo muito boa em relações públicas. Qualquer assessor de RP com meio neurônio saberia que não é uma boa ideia anunciar a excomunhão de um padre que apoia a causa homossexual em um momento em que as conquistas LGBT são notícia no mundo inteiro e que as populações cada vez mais se conscientizam que os homossexuais só lutam por uma questão básica de reconhecimento de direitos humanos.

O chilique seguido de faniquito nervoso do bispo de Bauru já virou notícia em inglês, francês e espanhol. E isso não é necessariamente uma coisa boa para eles.

Jason

Os Estados Unidos vivem um momento histórico. Praticamente a cada dia há um novo deputado ou senador anunciando apoio ao casamento igualitário. Atores, cantores, apresentadores - celebridades de praticamente todas as classes do show business já se declararam publicamente gays.

A surpresa hoje veio com o anúncio de Jason Collins, jogador de basquete de time da primeira divisão. Jason é culto, bem articulado, educado, muito respeitado, nunca se envolveu em qualquer tipo de escândalo, e não era alvo de fofocas ou desconfianças. A declaração foi seguida de mensagens públicas de apoio de colegas do esporte, fãs, familiares e celebridades.

Jason Collins é o primeiro grande esportista americano a se declarar publicamente gay ainda em atividade. "Alguém tinha que ser o primeiro e eu estou pronto para começar o diálogo". 

Quase normal

Almost Normal é um filme de 2005 que conta a história de um rapaz cansado de ser gay e que deseja ter uma vida "normal", e subitamente se vê de volta aos tempos do ginásio onde o "normal" é ser gay. O filme é muito interessante e faz muita coisa ficar clara com a troca de perspectiva. Afinal, quem nunca parou para pensar como seria se a orientação sexual predominante fosse a homossexualidade?

Se você não viu Almost Normal mas se interessou pelo tema, o curta Love Is All You Need? está disponível no YouTube na íntegra. E são só 20 minutos, dá pra ver na hora do recreio. O filme se passa em uma realidade paralela onde as orientações "gay" e "hétero" são invertidas em relação aos parâmetros da cultura de hoje. É realmente interessante, e muito emocionante, principalmente porque a história é baseada em casos verdadeiros de bullying do mundo real.

Isso faz sentido

São longos 27 minutos. Mas Felipe Neto esgotou o tema, e cobriu absolutamente tudo que já se falou, publicou, promoveu e discutiu até hoje sobre homofobia. É o tipo de vídeo para se carregar no bolso e colocar para tocar toda vez que tem início aquele papinho homofóbico que dá na gente uma preguiça mental imensa.

Eu apoio o padre Beto

Eu não tenho dúvidas que a resistência às conquistas LGBT está condenada a ser destruída de dentro para fora, e a implosão, lenta a princípio, vai se acentuar. O padre Beto, de Bauru, é só um exemplo. Padre católico apostólico romano, ele tem visões bastante realistas da sexualidade humana, desvestidas do ranço religioso. “Se a ciência humana está nos dizendo que hoje não podemos mais enquadrar o ser humano como homossexual, heterossexual, bissexual, mas, sim como seres sexuados e que o amor pode surgir em qualquer um desses níveis, se a ciência nos leva a esse nível de consciência, a Igreja precisa estudar isso, caso contrário, ela vai estar cometendo um pecado, qual pecado? O de não amar ao próximo. Então a Igreja tem que mudar sim, não porque a sociedade está mudando, mas, porque a Ciência e conhecimento humano evoluiu”, diz padre Beto. 

Os apoiadores do padre já começaram a comunidade Eu apoio o padre Beto no facebook. Ainda pequena, deve crescer conforme a polêmica se amplia.

Os Nunes

Você conhece a história do André, do Angelo, do Jonathan e da Valentina? Eles são a família Nunes, moram na região sul de São Paulo, e vivem uma história bastante inspiradora. Conheça aqui.

Égalité

No dia de ontem não apenas a França aprovou a igualdade no casamento, mas também os deputados dos estados americanos de Delaware e Rhode Island. Nestes estados americanos a medida ainda precisa passar pelo senado e pela aprovação do governador, mas um terço do caminho já foi percorrido.

A França é um dos países em que o processo de aprovação tem surpreendido, exatamente pela resistência da população. O casamento igualitário era uma das promessas de campanha de Hollande, que defendeu a medida quase como um projeto pessoal. Grandes manifestações a favor e contra a aprovação enfeitaram as primeiras folhas dos jornais. É difícil conceber que justamente na França possa haver uma resistência organizada tão forte contra a concessão de um direito humano, mas nos dias de hoje não se pode desprezar a força das religiões fundamentalistas.

O canal GloboNews promoveu ontem um encontro muitíssimo interessante para debater este momento importante que o mundo moderno está atravessando. Direitos dos homossexuais, bullying, preconceito, casamento gay, o processo de aprovação pela França e, principalmente, direitos humanos são objeto de um ótimo debate que vale a pena assistir. (Se o vídeo abaixo falhar, assista aqui na página da GloboNews).

Makeover

Jean Wyllys é impressionantemente lúcido e seguro e é sempre um alívio ouví-lo no meio deste mar de insanidades. Jean Wyllys me representa.

Mas, fazendo-me de advogado do diabo por um minuto, acho que está na hora do Jean contratar um marketeiro de imagem. Acho que ele se beneficiaria bastante de um tapinha no visual que mudasse a barba, o cabelo e os óculos. Em seguida, umas sessões com um terapeuta de voz e oratória para diminuir levemente a velocidade e eliminar a sensação de sofreguidão que normalmente acompanha sua fala. E ficaria simplesmente mais que perfeito!

Saulo

Acabei de ler esta notícia publicada hoje e assistir ao vídeo que a acompanha. Me desarranjou. Não consigo nem comentar. 

Lins

O G1 traz hoje um perfil do prefeito de Lins, Edgar de Souza, único homossexual assumido eleito para prefeito no Brasil nas últimas eleições. Edgar (de óculos e barba na foto) está casado com Alex e enfrentou muito preconceito. Na última eleição foi vítima de uma campanha difamatória baseada em sua orientação sexual  e optou por assumir-se publicamente e apresentar o marido Alex, com quem vivia há nove anos. "Não fazia sentido esconder quem eu amo e respeito", diz ele.

É interessante que a notícia venha a público agora a nível nacional em um dos portais de maior audiência do país. Não houve nenhum fato novo desde as eleições. O que certamente está motivando esta divulgação é o aumento súbito do interesse por tudo que se relacione aos gays provocado pelas demonstrações contra o pastor Marco Feliciano em nível nacional e a repercussão das recentes declarações da Daniela Mercury. É como se tivéssemos dado um tapinha no fiel da balança, atitude comum com as balanças manuais quando se sente que a medida não está muito clara.

É muito bom que se divulgue a trajetória vitoriosa de pessoas como o Edgar, que pode servir de exemplo para muita gente neste momento em que posições estão sendo tomadas. O momento que vivemos representa mais uma das inúmeras bifurcações da história, e quando observamos outros países que já passaram por isso é possível prever qual lado vai sair vitorioso. Felizmente, a notícia é boa.

Jackie Chan saiu do armário

Jackie Chan sai do armário, literalmente, e convida todos a fazerem o mesmo e lutar para garantir os direitos da população LGBT. Como ele mesmo diz, ninguém entende mais de luta do que Jackie Chan.

From Singapore with love

A internet se tornou uma ferramenta poderosíssima para o financiamento de projetos. Existem vários projetos técnicos, projetos artísticos, e outros, que atraem a atenção de interessados que podem contribuir até mesmo com pequenas quantias para viabilizar um sonho. Já vi projetos fantásticos de aplicativos e acessórios tecnológicos desenvolvidos por estudantes americanos. Já vi também projetos artísticos bem sucedidos financiados por fãs que possibilitaram que seus ídolos fizessem lançamentos sem depender dos altos custos intermediários de uma gravadora/distribuidora.

O Luís me enviou por e-mail (muito obrigado!) uma notícia muito animadora relacionada com estes financiamentos. Um casal de Cingapura, juntos há 15 anos, resolveu constituir um painel de advogados de peso para impetrar um recurso questionando a constitucionalidade da lei que criminaliza as relações homossexuais. O custo estimado era de 50.000 dólares de Cingapura e o casal resolveu tentar um financiamento por doações via internet. Resultado: em apenas 18 horas foram arrecadados 71.842 dólares, muito mais do que a meta do projeto, e as doações não param de chegar.

Nestas horas eu reavivo minha fé na humanidade. Há, sim, um número cada vez maior de gente boa e sem preconceito que quer um mundo melhor e está lutando para isso.

Gary & Kenneth - 15 years from Equality SG on Vimeo.

Soy loco por tí, America

Enquanto a Colombia se mexe para aprovar a igualdade no casamento, o candidato a presidente do Paraguai, Horácio Cartes, já comparou o casamento gay ao fim do mundo e já disse que se tivesse um filho gay daria um tiro no próprio saco. Espero que um dia ele realmente tenha um filho gay e seja obrigado a cumprir a promessa para aprender a não mais falar asneiras em público.

Já o caso da Colombia é bastante interessante: em 2010 o Supremo Tribunal de lá deu aos deputados o prazo até junho deste ano para que debatessem e criassem leis de proteção aos homossexuais. Se até junho os deputados não tiverem feito o dever de casa e aprovado as leis, então a igualdade no casamento será aprovada automaticamente. Gostei deste sistema. Aqui no Brasil talvez esteja faltando justamente este item na agenda dos nossos parlamentares: prazo.

NZ

A Nova Zelândia ontem sapateou bonito na cara dos preconceituosos homofóbicos. Primeiro, ao aprovar o casamento igualitário, elevando para 14 (já considerando Uruguai e França desde a semana passada) o número de países onde casais gays podem se casar legalmente. Segundo, pela forma descontraída que os parlamentares celebraram a aprovação, cantando juntos a Pokarekare Ana, música folclórica neozelandeza que fala de amor.

Como se tudo isso não fosse suficiente, os parlamentares protagonizaram momentos gloriosos. O deputado Maurice Williamson, por exemplo, fez um discurso inspiradíssimo e super engraçado sobre a pressão religiosa que sofreu para não aprovar a lei. Em um determinado momento ele diz "um padre católico me disse que eu não podia aprovar o casamento gay porque isso não é natural. Esta história sobre o que é ou não natural é particularmente interessante quando sai da boca de um homem que fez voto de castidade para o resto da vida". Em seguida o deputado descreve sua curiosidade sobre como será o fim do mundo pregado pelos opositores da ideia, e sobre arder no inferno. Inspiradíssimo, arrancou gargalhadas dos colegas e enterrou de vez o atraso religioso que motiva o preconceito homofóbico.

Santa paciência

Cada vez mais eu entendo os guerrilheiros revolucionários que pegam em armas. O passo natural das mudanças pelas vias pacíficas e legais do estado de direito é muitas vezes lento demais.

Passei os últimos dias tomado por uma sensação de torpor, uma quase incapacidade de me mover, uma falta de vontade do mundo. O fim de semana teve coisas muito bonitas como os artigos do Alexandre Vidal Porto (Você viu um homossexual por aí?) e do Caetano Veloso (Ainda Feliciano?), mas dá uma preguiça mental muito grande ler os comentários que repercutem as reportagens de capa da Veja e da Época da semana passada. Quanta ignorância, quanto atraso, quanto retrocesso, quanta gente burra. Eu não tenho muita paciência para burrice - meu cérebro não processa.

Hoje eu vi o trailer da nova versão de Carrie, a Estranha - um dos meus filmes de terror favoritos de todos os tempos. A Julianne Moore parece perfeita no papel da mãe louca religiosa radical (até hoje ainda escuto a cantilena da Piper Laurie no papel original fazendo a filha repetir "Eve was weak! Eve was weak!" (Eva foi fraca! Eva foi fraca!). E a minha vontade é de fazer exatamente o que a Carrie faz no filme: ensinar uma boa lição para toda esta gente burra, de preferência com muito sangue.

Hoje eu não estou bem. Eu tenho pressa.

Urugay

O vídeo é de ontem e mostra o exato momento em que o Uruguai anuncia a aprovação do casamento igualitário pelo legislativo. Um país que tem um presidente assumidamente ateu que abre mão do salário e da residência oficiais, vai trabalhar de fusquinha, e tem culhão para chamar a Cristina Kirchner de velha. O Uruguai está sambando na cara do Brasil e mostrando, com muita classe, como se faz. Já decidi: vou passar minha lua de mel em Colonia do Sacramento.

Tom

Morto em 1991, aos 71 anos de idade, Touko Laaksonen, mais conhecido pelo pseudônimo Tom of Finland deixou sua marca inconfundível nos desenhos e nas imaginações dos garotos de várias gerações.

Finalmente justiça será feita e em breve poderemos assistir ao filme sobre a vida deste finlandês que praticamente ditou as bases da estética homoerótica vigente até hoje.

Quem nunca?

As sure as Kilimanjaro rises like Olympus above the Serengeti

O casamento igualitário já existe na África do Sul desde 2006. Isto não significa que o país seja livre de preconceitos e que não exista homofobia - muito pelo contrário. A lei garante a celebração dos casamentos, mas a aceitação social ainda está longe de ser ideal, principalmente nos territórios mais afastados dos grandes centros.

O número de casamentos entre cônjuges do mesmo sexo ainda é baixo (atinge atualmente a média de cerca de 1.000 por ano em uma população de 51 milhões de habitantes), e na semana passada ganhou repercussão a realização do primeiro casamento gay segundo os costumes tradicionais locais. O casamento foi realizado em Kwanduzuka entre os noivos Tshepo Cameron Modisane e Thoba Calvin Sithole, ambos de 27 anos. Os nomes podem ser de difícil pronúncia para nós, mas a felicidade nos rostos e a alegria da festa - confira no vídeo abaixo - não precisam de nenhum idioma para ser compreendidas.

The wild dogs cry out in the night
As they grow restless longing for some solitary company
I know that I must do what's right
Sure as Kilimanjaro rises like Olympus above the Serengeti
I seek to cure what's deep inside, frightened of this thing that I've become...

       (Toto - Africa)

Quantas guerras terei que vencer por um pouco de paz?

O assunto Daniela Mercury não vai morrer tão cedo, e é bom que continue causando este tsunami de emoções. Ainda não tínhamos tido alguém com a coragem de Daniela para dizer o quê sente sem meias palavras, mostrar seu amor sem meias vergonhas, celebrar a diversidade sem meias medidas.

Toda família brasileira sentada em frente à TV assistindo ao Fantástico neste final de noite de domingo teve a oportunidade de assistir a esta aula de dignidade.

(Se tiver problema para acessar o vídeo, assista aqui).

Obrigado, Daniela

Daniela, a cada dia que passa eu gosto mais de você.

(Se tiver problema para acessar o vídeo, veja aqui).

Cara a cara

A igualdade do casamento, os direitos dos casais homossexuais, o combate à homofobia. Já estão lançadas as bases para o próximo grande avanço nos direitos humanos no Brasil. O debate ganha força agora, impulsionado pela pressão dos religiosos fundamentalistas, e deve atingir momentum máximo no decorrer do próximo ano conforme nos aproximamos das eleições.

As figuras públicas, e principalmente os políticos, vão ter que definir que apito tocam. Não vai dar mais pra ficar em cima do muro.

Todo eleitor vai precisar saber de que lado da História se posicionarão seus candidatos. A pergunta é simples: você é Joelma ou Daniela?

James Blake

Eu me lembro de ter ficado dias impressionado com as belíssimas interpretações do James Blake para A Case Of You (original da Joni Mitchell) e Limit To Your Love (original da Feist) há quase três anos. Todos os fãs aguardavam com ansiedade o lançamento do segundo álbum para se certificarem que aquele talento todo não era sorte de principiante.

Pois a espera acabou e James Blake comprova que tem, sim, talento de sobra. Overgrown, o álbum que será lançado oficialmente na próxima terça-feira, vazou hoje. Este garoto inglês de 24 anos de idade é realmente iluminado. Estou aqui agora, quase 1 da manhã, completamente hipnotizado. Já rodei o álbum todo várias vezes e amei de cabo a rabo. A faixa título, Overgrown, me deixou flutuando em estado de graça.

James Blake - Overgrown:

Sou ariano torto, vivo de amor profundo

Todo mundo sabe que Miguel Falabella e Marco Nanini são gays e que Ana Carolina é lésbica. Eles mesmo já confirmaram, sem muito alarde, às vezes até em declarações cheias de ambiguidade. Mas ninguém nunca viu fotos deles passeando e trocando carinhos com seus respectivos parceiros num domingo de manhã na praia, ou chegando de mãos dadas para uma premiação. Eles já deixaram claro que não querem levantar bandeiras, e há que se respeitar o direito à privacidade - mesmo para aqueles que se tornaram figuras públicas em razão da fama. Mas as poucas e lacônicas declarações que eles já fizeram sobre o assunto, embora positivas e bem intencionadas, acabaram soando como desculpas. Faltou orgulho.

E eis que hoje Daniela Mercury chegou chegando e arrasou. Mostrou para todo mundo a esposa em fotos cheias de alto astral com uma declaração para não deixar dúvidas. "Malu agora é minha esposa. Minha família, minha inspiração para cantar". Isto não poderia ter acontecido em momento melhor, quando políticos fundamentalistas tentam dar um golpe de estado branco para fazer a sociedade retroceder em todos os seus progressos das últimas décadas.

Daniela Mercury deve ter muito mais a perder do que outros famosos que vivem em um armário de vidro (ela é embaixadora da Unicef, tem cinco filhos, tem dois ex-maridos, tem uma carreira sólida). Mas resolveu mostrar que quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Hoje Daniela Mercury dançou um axé lindo na cara do Brasil e decretou que a partir de agora o orgulho é maior que o medo.

O puteiro toma as ruas

Podem crer, Marco Feliciano não está tão despreocupado e seguro quanto pode fazer parecer. Acostumado a ter o mais absoluto apoio das massas descerebradas para as quais costuma pregar em suas igrejas, ele está pela primeira vez experimentando a reação fora de sua zona de conforto e o resultado não está sendo bom. Surpreendentemente, as massas que até hoje pareciam pouco se importar com os rumos nem sempre claros que a política toma, resolveram que está na hora de dar um basta.

A cada vez que ele abre a boca a situação dele piora um pouco. O discurso de Marco Feliciano é tão alienígena, tão apartado dos anseios da maioria dos jovens pensantes do país, que o enfrentamento tende a recrudescer e ficar pior para ele. Arrisco que ele vai morrer pela boca, enforcado com a própria corda.

Toda relação é um presente

Comercial lindo da Natura lançado hoje no intervalo da novela das nove. Mais uma empresa que está fazendo questão de mostrar seu lado simpatizante. É o bom desta guerra que está começando - força as pessoas a tomarem posições.

Luz no fim do túnel

Ainda não consegui digerir esta renúncia do Marco Feliciano tarde da noite em pleno domingo, seguida do comunicado que de hoje em diante ele passa a apoiar os gays e o casamento igualitário. Mas, como diz o velho ditado, quando algo parece bom demais para ser verdade, provavelmente é.