O vídeo abaixo, sobre o vício das pessoas por smartphones foi postado há pouco mais de duas semanas e já tem quase 20 milhões de visualizações. No facebook não são poucas as campanhas pregando mais conversas e menos wi-fi.
Pois eu acho tudo isso uma grande bobagem das pessoas que não conseguem acompanhar os novos tempos. O mundo está mudando depressa e normalmente reclama quem tem dificuldade de usar as novas tecnologias a seu favor. Eu acho simplesmente fantástico ter ao alcance das mãos um computador com acesso a e-mails, vídeos, mensagens, fotos, músicas, e tudo mais que a Internet proporciona, e poder sacá-lo e usá-lo toda vez que o ambiente ao redor permitir. É este o novo mundo em que vivemos, e a tendência não vai retroceder. Adapt or die.
Há séculos atrás, quando os livros começaram a se popularizar, muita gente era considerada louca por passar muito tempo com a cabeça enterrada em um livro. Hoje em dia ninguém pensa em criticar quem lê muito. Mas as fontes de informação mudaram, e hoje em dia não vêm mais primariamente de livros e revistas, mas do aparelhinho que todo mundo carrega no bolso.
Muita gente reclama da falta de atenção ao sair com uma companhia que não para de acessar o computadorzinho de bolso (chamar de celular ou smartphone é outro erro, pois funcionar como telefone é apenas um dos recursos do dispositivo e talvez nem seja o mais usado). A concorrência realmente ficou muito acirrada, e se seu companheiro prefere a tela do computador, talvez você esteja precisando se tornar mais interessante. Competir com todo o acervo de informação/entretenimento que o companheiro tem ao alcance das mãos não vai ser fácil se o seu papo for chato e enfadonho.
É claro que sempre vai haver momentos especiais de colocar toda a tecnologia de lado por alguns instantes, da mesma forma que muitas vezes desligamos a eletricidade para um jantar à luz de velas. Mas não existe mais muita paciência para frequentes contemplações prolongadas. As pessoas de hoje consomem informação rápida, fragmentada, de forma desordenada e constante. E eu não vejo nada de errado nisso.