Apesar de eu acreditar no que escrevi na postagem anterior que no final a batalha pelos direitos LGBT será ganha, às vezes eu tenho vontade de tirar a metralhadora giratória do armário e fazer as coisas andarem mais depressa. A gente sabe que no final tudo vai dar certo, mas a gente tem pressa.
A última novidade: Jean Wyllys, o candidato gay a deputado federal pelo Rio de Janeiro, deve perder a chance de se eleger mesmo depois de sua vitória ter sido provisoriamente confirmada. Tudo devido ao complexo sistema eleitoral brasileiro que se baseia em coeficientes eleitorais partidários que "puxam" candidatos com base na votação proporcional obtida pelo partido. O presidente do TSE acaba de aceitar recurso do PT do B para que sejam somados ao coeficiente do partido os votos obtidos pelos candidatos que tiveram o registro negado. A nova contagem altera o quadro e Jean Wyllys, que concorreu pelo PSOL, fica fora.
Pela primeira vez teríamos um deputado gay assumido e bem resolvido, militante das causas LGBT e com bastante traquejo. Este revés é um verdadeiro chute no saco...
6 comentários:
Alguém falou em 'tapetão'?
Ainda cabe recurso, vamos aguardar.
Só faltava essa!
Votei nele, mas me decepcionei quando ele postou no facebook que todos que votam no PSDB são fascistas, por isso não sentirei falta nenhuma se ele dançar.
Torcer por ele...
Tô desistindo do Brasil, não sei o que é mas tem algo, talvez um espírito de porco na política desse país que consciente ou inconscientemente conspira contra a causa gay, analisemos os últimos fatos: 1) põem o apologista de crimes de ódio Bolsonaro em comissão de direitos humanos, 2) mandam Tiririca (que vai sim ser manipulado, e muito, por evangélicos e setores conservadores do Nordeste) pra Câmara, e 3) estudam maneiras de puxar o tapete do único ser lúcido e assumidamente gay desde sempre(Jean Wyllis) mandando ele às favas a qualquer momento por conta de burocracias e brechas da lei eleitoral... É Luciano tb acho que vou tirar minha metralhadora giratória qualquer hora dessas... Vergonha, vergonha, vergonha!
A ideia da metralhadora habita minah mente vez ou outra.
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