domingo, 28 de agosto de 2011

Planeta dos macacos - a origem

Ainda me lembro do impacto de O Planeta dos Macacos, lançado há mais de 40 anos, que mostrava a equipe de uma missão espacial chefiada pelo icônico Charlton Heston descendo em um planeta estranho habitado por macacos inteligentes falantes e onde a raça humana era irracional. A grande surpresa vinha no final, quando os sobreviventes viam a Estátua da Liberdade em uma praia e finalmente se davam conta que não estavam em outro planeta, mas na Terra mesmo, centenas de anos no futuro.

Planeta dos Macacos - A Origem (Rise of the Planet of the Apes, 2011) é o que em inglês se chama de prequel - a história que acontece antes de toda a sequência de filmes do passado sobre os macacos inteligentes, e garante excelente divertimento para explicar como os macacos chegaram àquela condição do filme de 1968. Utilizando o mesmo tipo de técnica que em O Senhor dos Anéis deu vida ao personagem Gollum (e o mesmo ator, Andy Serkis) o filme traz chimpanzés extremamente convincentes, capazes de demonstrar mais expressão que Cher em Burlesque Nicole Kidman em Austrália juntas.

Will (James Franco) é um cientista de uma grande empresa farmacêutica que está prestes a descobrir a cura para o mal de Alzheimer. A nova droga, ao ser testada em chimpanzés, faz com que eles desenvolvam a capacidade cognitiva de forma espantosa. Daí até tudo sair do controle é só um pulo.

O ponto alto do filme é realmente o chimpanzé César, criado em casa por Will, e que é mostrado desde bebezinho. A técnica é tão perfeita que o bichinho é capaz de demonstrar uma variedade enorme de emoções convincentes. Impossível não se deixar cativar e torcer por ele, mesmo quando os humanos estão levando a pior. Memorável também é a participação do ótimo John Lithgow intepretando o pai de Will, que sofre do mal de Alzheimer e tem sua condição deteriorando a cada dia.

O embate final entre macacos e humanos se dá sobre a ponte Golden Gate em San Francisco - uma das primeiras vezes em que o fim da humanidade como a conhecemos não começa por Nova York. O sucesso de bilheteria deve garantir uma continuação.

9 comentários:

Anônimo disse...

Que coisa, haja criatividade desse pessoal, mas será que vai fazer sucesso? É ver para crer.

marta matui disse...

Não vi ainda, sempre achei essa história muito triste...

FOXX disse...

mas o filme de 40 não dá a entender q os humanos se destroem mutuamente e ai, depois, os macacos assumem?

Luciano disse...

@FOXX:
Neste primeiro episódio (a origem) existem dois fatores que vão determinar o futuro: ao mesmo tempo em que os macacos começaram a ficar inteligentes, um vírus letal começou a se se espalhar e destruir os humanos (os macacos são imunes).
**

Uma Cara Comum disse...

Bom, eu vou assistir amanhã e já estou revendo a saga toda: o primeiro de 1968, o de 1970 o de 1971, o de 1972, o de 1973 e o de 2001.

Maratona!!!

Abraços!!

Anônimo disse...

Eu já assistí. É muito bom! E mesmo que não tenha nenhuma cena do James Franco sem camisa, ele está extremamente tesudo, como sempre! Mas voltando ao filme... é muito gostoso de assistir, dinâmico, inteligente, cheio de surpresas e muito proximo da realidade!
Tenho um link para quem quiser assistir legendado pela internet, se tiver autorização eu posto!
Abraços

Marcus disse...

Eu nao queria ver esse filme, pq a versao do Tim Burton com o Mark whalberg foi ruizinha. Mas te confesso que adorei ! é um filme bem legal e a história nao se centra nos humanos e sim em César o que dá uma outra perspectiva !!

Saludos

DPNN disse...

quero ver ainda esta semana!

railer disse...

este filme ficou muito legal mesmo.

abraços!
raileronline