A repercussão da igualdade no casamento está forçando mais e mais países e estados a tomarem uma posição. A última novidade vem da Colômbia, aqui na América do Sul. Pressionada pelas soluções argentina (aprovação pelo Congresso) e brasileira (aprovação pela Suprema Corte), a Colômbia partiu para uma solução intermediária.
A Suprema Corte do país deu um ultimato ao Congresso. O Congresso tem exatamente dois anos para aprovar leis que protejam os casais homossexuais ou a Suprema Corte o fará.
A comunidade GLBT do país ficou um pouco decepcionada; esperavam que a Suprema Corte tomasse uma decisão mais definitiva como aconteceu no Brasil. De qualquer forma, já têm uma luz no final do túnel e a certeza que, de uma forma ou de outra, até 20 de junho de 2013 a igualdade no casamento estará garantida na Colômbia.
É claro que houve um monte de protestos de religiosos nas ruas. Eu já estou começando a ver estes religiosos radicais como pessoas tentando estancar o estouro da represa colocando um dedinho no furo. Não dá mais pra segurar. Explode coração!
4 comentários:
Ficaram irritados com razão. Mas né, já é alguma coisa.
e aqui q nem isto tem ...
Tá certo!! tem que dar ultimato mesmo!! Eeeeeeeeeeeeeeba!!!
Abraços!!
só corrigindo: a Colômbia saiu BEM na frente do Brasil nessa questão.
Já em 2007 o Supremo de lá garantiu os direitos patrimoniais em uniões do mesmo sexo.
Depois, em janeiro de 2009, o Supremo reconheceu também para casais do mesmo sexo as "uniones de hecho" - que dão praticamente TODOS os direitos de um "casamento tradicional". Ou seja, basicamente, o status que alcançamos agora em 2011 no Brasil já existia na Colômbia 2 anos antes.
O que o Supremo decidiu agora é que o Congresso vá além disso: quer que seja mudado o Código Civil da Colômbia onde ainda existe a definição de matrimônio como sendo exclusivamente entre homem e mulher.
Pelo que entendi, esse "ultimato" do Supremo diz que, se o Congresso não passar alguma lei sobre isso em 2 anos, o matrimônio entre 2 pessoas do mesmo sexo estará automaticamente em vigor.
Fiquei na dúvida o que acontece se o Congresso colombiano votar mais uma vez CONTRA isso... Imagino que as uniões civis do mesmo sexo continuarão a ter o mesmo valor (com quase todos os direitos, como já é a realidade atual lá), mas sem o nome de matrimônio/casamento.
Lá, como cá, o avanço se deu pela via judiciária. E, igualmente, como o link no seu texto pra reportagem mostra, todas as igrejas lutam contra: católica, anglicana, ortodoxa, metodista, evangélica...
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