Eu acho uma bolação incrível este formato do Big Brother de confinar um monte de gente em uma casa e deixar todo mundo olhando, mas não consigo assistir. Gosto da ideia, mas o resultado não é para mim. Eu simplesmente não consigo me interessar pela vida dos outros.
Sempre dou uma passada nas notícias para saber o que está acontecendo na casa, até me divirto com um ou outro detalhe picante, e adoro ler os textos do Tony na Folha. Mas minha atenção diária para o assunto não passa de 2 ou 3 minutos, e não consigo me importar nem um pouco com os destinos daqueles ratos de laboratório mostrados em rede nacional.
A quase comoção popular gerada pelo programa é algo que deveria ser estudado. Na edição em que o Jean Wyllys saiu vencedor minha tia de Minas até me ligou pedindo para votar na exclusão do Rogério, o doutor bonitinho e loiro que era "da turma do mal". Mas nesta nova edição conseguiram unir os desinsteressantes com os infantilizados e a mistura parece que não está dando liga por mais que se mexa e apure - continua faltando caldo.
Mas a minha opinião não significa nada. A vida dos outros não me desperta o interesse nem fora da TV. Sou síndico do meu condomínio e muita gente vem me contar um monte de coisas. A maioria das vezes eu as interrompo na metade porque não tenho paciência de ouvir até o final. Na TV é mais fácil: a gente muda de canal ou desliga o aparelho.
11 comentários:
Escrever as colunas está sendo um desafio. O programa muitas vezes é desinteressante, mas meu texto não pode se dar a este luxo.
Obrigado pela preferência!
Eu realmente não entendo isso. Não entendo como as pessoas podem não gostar de BBB.
Mas gostam de atores interpretando papéis em novelas, filmes, séries, peças de teatro? Sabemos q é o Brad Pitt, o DeNiro, o Cauã, a Natália do Vale, sabemos q eles não são aqueles personagens. Mas elogiamos, nos emocionamos e assistimos, recomendando, até.
E paralelamente gostamos de competições, de futebol nem preciso comentar, mas de tênis, natação, etc...
Juntando pessoas reais (aquele cara chama Cristiano mesmo, o outro chamava Jean Wyllys) com uma competição, uma gincana....aí as pessoas torcem o nariz?
Acho mais lógico, como diria Spock, gostar de um programa q mostra pessoas reais confinadas em situações extremas q as levam a posicionamentos extremos do que adorar um 007, uma novela com personagens repetitivos ou filmes de seres que não existem, como vampíros e lobisomens.
acho que ser voyeur e gostar de uma boa fofoca são pré-requisitos pra se assistir um reality show, e como tudo na vida tem gente que não gosta nem de um, nem de outro. eu, das 11 ed., acho que não acompanhei nem metade, só comecei a me interessar nessa 'ficção baseada em uma história real' quando colocaram uns gostosos confinados, sim por que ficar escutando de gente comum que tem problemas com a familia, que o emprego era difícil, não me apetece. pra ser honesto preferia a casa do artistas, ali pelo menos a fofoca era mais 'quente'. agora chato é ter que escutar de algumas pessoas que não curtem bbb por que não é cultura: pura presunção de intelectualóides.
Odeio BBB, cultura inutil e vulgar, só não é pior que o programa do Ratinho, mas fica perto..
@Don Diego de la Vega:
A diferença entre o BBB e um bom filme é o roteiro e o texto.
Até acompanhei de canto algumas edições, como a da Leka (adoro), da Ju ("ninguém merece"), etc, mas no final sempre o mais escroto ganha.
Não teve uma mísera edição desse programa que alguém que eu não detestava tenha ganho.
Hoje em dia, mais crescidinho, tenho coisas mais interessantes pra fazer do que ficar vendo um monte de zé ninguém confinados numa casa 24hs durante meses. Acho boring as hell.
Eu tenho mega pudor de espiar a vida dos outros. Não sou voyer. Por isso mesmo não entendo nada desse BBB. E fico deprimida se vejo um pedaço. Acho de quinta categoria. Mau gosto mesmo. Pior que novela, se é que é possível...
Depende da edição. Acompanhei quase todas as edições (exceto a de 2006) e essa de 2011 está bastante ruim.
Eu acho que não é uma questão de cuidar da vida dos outros, mas é a de ter "tesão por baixarias". Pelo menos este é meu caso.
Claro que BBB não é nem nunca vai ser cultura, mas é uma coisa que poder entreter, divertir, porque temos ali pessoas que estão buscando dinheiro ou fama (ou ambos) se expondo ao julgamento de várias pessoas puritanas no país do carnaval.
O interessante é quando ele polemiza. A vitória de Jean Wyllys esclareceu um pouco a mente de pessoas leigas em relação à homossexualidade e foi positivo, pois desmistificou o estereótipo de "bicha afetada e promíscua". Olhando por esse lado, a polêmica é válida.
Mas o que todo mundo quer mesmo é briga, é barraco e é muita pegação. Um programa sem esses ingredientes básicos está fadado ao fracasso, a exemplo desta 11a edição.
Por increça que parível, quase não estou vendo nada desta edição, e olha que tem um amigão meu concorrendo ao prêmio (Lucival), realmente tá muuuuuuuuuuuuito chato! Kd os barracos??? Saudade da Lia Khey, viu! Quero sangue!!!!
A principal diferença entre o programa e quaisquer outras artes (cinema, tv etc) é que essas nos marcam, ajudam a moldar quem somos, um dia revemos e nos emocionamos de novo, enfim, acho redundante defender as artes. Já o bbb...imagina rever daqui uns anos??? Pode ser que vire um estudo antropológico, terá seus méritos reconhecidos e tudo mais. Mas acho difícil que emocione as pessoas, seja hj, seja no futuro. Fast food, fast tv.
É nessas horas que tenho orgulho de meu mood bipolar e antissocial, considero sempre a vida dos outros mais tediosa que a minha, isso sim. Com o levar a sério alguém que ouve Banda Calypso no mp3 ou alguem que não dorme se não souber o que faz cada um dos imbecis que integram o elenco de Crepúsculo e outras bobagens? Tá vendo? dá p/ se interessar por troços dessa ordem?! Comigo num rola de jeito nenhum... BigBostaBrasil,tô na torcida: Flopa! Flopa! Flopa!
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