Nate Silver é um escritor e analista de dados americano que concebeu uma maneira original de analisar dados. No site FiveThirtyEight ele e seus colaboradores publicam análises de cenários políticos e econômicos a partir de perspectivas inusitadas.
Logo após a aprovação da lei da igualdade no casamento na Argentina, Nate Silver atualizou o gráfico que mostra a evolução da população que vive atualmente em jurisdições que reconhecem a igualdade entre os casamentos hetero e homossexuais:
No dia de hoje, cerca de 250 milhões de pessoas já vivem em jurisdições que reconhecem plenamente a igualdade dos casamentos hetero e homossexuais.
O gráfico permite algumas observações interessantes. O pico verde (Estados Unidos) no final de 2008 é causado pela situação da California, que reconheceu a igualdade e depois voltou atrás. O último degrau roxo (Europa) em 2010 representa a adesão de Portugal. Pelo gráfico é fácil perceber que o impacto da aprovação da lei na Argentina é muito maior uma vez que a população da Argentina é de cerca de 40 milhões de habitantes, enquanto a população de Portugal é de apenas pouco mais do que 11 milhões. Hoje, a soma de todas as populações dos países europeus que reconhecem a igualdade representa menos da metade da população do Brasil.
Por aí é possível prever o impacto que teria a aprovação da lei no Brasil. Um país populoso como o Brasil - com quase 200 milhões de habitantes - praticamente dobraria o número de pessoas no mundo vivendo atualmente em jurisdições que reconhecem a igualdade dos casamentos.
5 comentários:
E o detalhe mais importate: em todos, a população seguiu aumentando! Não houve nenhuma implosão populacional causada pela infertilidade dos casais homos! Oh! Como lidar?
Daniel,
Mais importante ainda: nenhum destes países foi destruído por catástrofes provocadas pela ira divina...
pois então ... é pagar para ver não é povo brasileiro???
bjux
;-)
Ponto de vista interessante. Ainda bem que, em larga escala, o gráfico tem uma curva ascendente.
Ui, que susto! Você me recomenda? Poxa, obrigado, Luciano!
(as colegas que vêm em caravana agitam seus pompons no auditório)
(risos)
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