Termina julho. Que marcou o 20º aniversário da morte de Cazuza, o cara que era forte, que era por acaso, e que estava cansado de correr na direção contrária sem pódio de chegada ou beijo de namorada.
Mês em que o jornalista Jefferson Lessa trouxe à tona o horroroso caso de bullying enfrentado neste país onde na rua ainda te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro.
Julho também foi o mês da aprovação pela Argentina da lei da igualdade no casamento. A vitória de um processo longo, fruto de muita luta por quem já estava cansado de sobreviver da caridade de quem os detesta.
Todos estes eventos se tornam símbolos fortes na luta contra o preconceito. Não dá mais pra ficar sentado esperando enquanto transformam o país inteiro num puteiro. Porque o tempo... o tempo não para.
Juntando a luta cá e lá, a versão que os irreverentes argentinos do Bersuit Vergarabat fizeram para música do Cazuza.
"...Nos tildan de ladrones, maricas, faloperos,
y ellos sumergieron un país entero,
Pues así se roba más dinero..."
Bersuit Vergarabat - El Tiempo No Para:
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