No final dos anos 30 os filmes Kodachrome eram caríssimos e raros. Só se tornariam populares muitas décadas depois. Mas desde cedo já eram utilizados pelo fotógrafo amador americano Charles W. Cushman para retratar o cotidiano das grandes e pequenas cidades dos Estados Unidos e de vários outros países ao redor do mundo.
Na semana passada o Mail Online dedicou reportagem ao fotógrafo com foco nas fotos de Nova York (veja aqui) feitas há 70 anos e que ainda guardam um realismo impressionante.
Já há alguns anos que a Universidade da Indiana mantém o acervo do artista em uma biblioteca digital que pode ser visitada online, com fotos catalogadas por cidade (aqui). O acervo inclui milhares de fotos feitas nas décadas de 30 a 60. Um registro de valor inestimável, como comprovam estas duas fotos abaixo, feitas em Londres e em Paris nos anos 60. Uma viagem deliciosa.
Charles W. Cushman era natural da Indiana e faleceu em 1972 aos 76 anos de idade.
6 comentários:
Fantásticas as fotos, fofo o post. O Kodachrome desperta um sentimento de nostalgia e de "que tempos bons" mesmo em que está longe de ter vivido essa época, não é?
Explicado o sucesso do Instagram. ;)
Abraços,
Fer.
Vendo as fotos de Paris, um pensamento me veio a cabeça: como (em viagens) as fotos que capturam pessoas são mais incríveis e interessantes do que fotos de monumentos e paisagens, né?
Torre Eiffel continua exatamente a mesma nas fotos. Mas o resto de Paris se tornou tão mais precioso e incrível nessas fotos... ;)
Digressão demais! Sorry!
Abraços,
Fer;
Que viagem fantástica no tempo, que imagens... os cenários, os carros, os figurinos, o charme inconfundível das imagens em Kodachrome, isso é histórico. Obrigado por partilhar, adorei.
@Fernando:
Concordo com você. Eu sempre gostei de fotografar, e sempre preferi fotografar pessoas. Há algum tempo atrás fiz esta série:Gente como a gente.
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Acho tesudo e muito as famosas fotos vintage de caras bem peludos sem raspar nada muito sex, caras normais sem serem musculosos como os de hoje, bem que o dono do blog poderia fazer uma reportagem a respeito.
Fotos sempre contam mais aos olhos de quem viveu o que nela está retratado. Mas o cara que fotografa e consegue passar parte da emoção que ele sentia enquanto vivia a cena, esse sim é artista... Seu blog de fotos é do segundo tipo, sim, Luciano??
Abraços!!
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