Para muita gente o Natal não é esta maravilha dos comerciais de televisão. Nem todo mundo consegue passar o Natal confraternizando alegremente com a família e ouvindo as músicas da Susan Boyle. Para muita gente, a simples aproximação do Natal já dispara um certo desespero só de imaginar a cena: a cidade com trânsito caótico, as pessoas naquela inexplicável correria de final de ano, a festinha de confraternização da firma com todos aqueles mesmos chatos do ano inteiro só que agora bêbados, o almoço de família com as tias de olhares acusadores e sobrinhos correndo em volta da mesa enquanto o mais novo tenta atear fogo no rabo do cachorro e o mais velho quase se afoga na piscina. Em resumo, tem vezes que o maior desejo no Natal é que ele passe logo e que venha janeiro.
Se você é destes que não conseguem entrar no espírito natalino, esqueça o disco da Susan Boyle. O presente ideal neste caso, para quem fala inglês, é um exemplar de The Atheist's Guide To Christmas, uma coleção hilária de crônicas escritas por diferentes escritores que oferecem boas dicas e soluções de como sobreviver ao Natal com um pouco da sanidade intacta. Eu recomendo a versão em audiobook, que tem as crônicas lidas pelos próprios autores, e pode ser comprada e baixada na hora se você tiver uma conta no iTunes - por menos de 10 dólares! Existe também a edição em iBook para ser lida no iPad, iPod touch, iPhone ou Kindle, que sai na Amazon inglesa por £ 2.98. Que venha o Natal!
6 comentários:
Oba, vou ler escutando o disco da Susan Boyle!
é, eu sou desses. natal pra mim é época de tormento.
amigo oculto, gente cheia de 'amor e bondade' com todo mundo, tudo muito vermelho, papai noel de todos os tipos pra todos os lados, todos dizendo feliz natal uns aos outros a toda hora, ai socorro!
pavor de natal! talvez este livro seja uma boa, mesmo.
boa semana!
[j]
Já baixei, e vou lê-lo dia 24/12!
Abs
Odeio natal. Odeio eventos familiares. Sempre dá merda.
Opa! Esse é pra mim hahaha!
Natal pra mim é a materialização do inferno na terra. Só me trás dor de cabeça. Eu prefiro ver pessoas sendo malignas todo o tempo do que ter que aturar aquela baboseira e falsidade de espírito natalino e bondade temporária todos os natais, e todos aqueles especiais de natal melosos e açúcarados, e família reunida com todo mundo fingindo que se gosta... Blearg!
Beijos Lú!
Só consigo gostar do significado que ninguém mais lembra, aquelas coisas beeeem felizes da infância: a ansiedade sobre o que traria o bom velhinho no seu saco (?!), o pinheirinho de plástico furreca, mas lindo, todo iluminado, a missa noturna (interiorano assumido, tá?!)... Já na fase adulta, só chateação, é o primeiro parágrafo do seu texto sem tirar nem p^r, rsrs... - muito caos, muita hipocrisia familiar, ter às vezes de dizer coisas bonitas e abraçar quem na verdade te quer ver na m***... rsrs... truly, Susan Boyle não estará MESMO no meu CD-player! rsrsrs... Torço por janeiro, mas antes com escala num reveillón puro luxo pro daddy bear...
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